
A técnica de enfermagem Fernanda Aparecida da Conceição Borges, de 25 anos, foi flagrada agredindo uma menina de 10 anos acamada. A jovem, segundo o Metrópoles, possui registro de técnica ativo no Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF) desde junho do ano passado.
Imagens mostram a profissional torcendo o braço da criança até fraturá-lo, além de outras agressões. Ela trabalhava no serviço de home care há cerca de seis meses e pediu demissão logo após o ocorrido. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso, que foi registrado como lesão corporal na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga.
⏯️ Técnica de enfermagem quebra braço de menina acamada no DF
Câmera de segurança instalada no quarto da criança de 10 anos registrou momento em que cuidadora agride fisicamente a vítima
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— Metrópoles (@Metropoles) February 25, 2025
A vítima, identificada como Beatriz Almeida (nome fictício), nasceu com a síndrome de Moebius, uma condição neurológica rara que afeta os músculos da face e dos olhos. Além disso, é autista nível quatro, considerado o mais grave dentro do espectro. Com dificuldades motoras severas, a menina é totalmente dependente de cuidados especializados. A mãe contratou o serviço de enfermagem por meio do plano de saúde, que terceirizou o atendimento para uma cooperativa.
Nos últimos meses, a mãe começou a desconfiar da profissional após notar hematomas na filha. Outras enfermeiras também relataram sinais de lesões. Para esclarecer as suspeitas, a família instalou câmeras de segurança no quarto da menina. As gravações registraram agressões, incluindo tapas, puxões e a obstrução do rosto da criança com um pano.

Segundo o relato da mãe, a agressora costumava se revezar com outras quatro técnicas de enfermagem no cuidado diário da criança. Após o plantão da última sexta-feira (21), Fernanda encerrou o contrato com a cooperativa e bloqueou o contato com a família da vítima e os ex-colegas de trabalho. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.
Na madrugada de sábado (22), a mãe percebeu o inchaço no braço da filha e acionou uma ambulância. No hospital, os exames confirmaram a fratura recente e identificaram lesões mais antigas, sugerindo agressões repetidas. A menina recebeu alta, mas continua sob acompanhamento médico.
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