
Os deputados do PL mais fervorosos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), não disfarçaram a insatisfação com seus colegas de partido que votaram a favor do projeto de reciprocidade, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.
A proposta, que contou com o apoio do governo Lula e da maior parte da bancada do PL, permite ao Brasil responder com sanções comerciais a países que não mantêm uma relação de igualdade econômica com o país. A medida é uma reação direta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas sobre produtos brasileiros.
Na última quarta-feira (2), Trump anunciou uma tarifa de 10% sobre todos os produtos importados do Brasil, que passará a valer a partir das 0h01 deste sábado (5).

Bolsonaro se manifestou contra o projeto e tentou mobilizar um grupo de parlamentares para rejeitar a medida. No entanto, após insistência do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), o ex-presidente acabou cedendo e liberou a bancada para apoiar a proposta.
Apesar do apoio de Bolsonaro, a ala do PL ligada a Eduardo Bolsonaro permanece fortemente contra a decisão de seus colegas que apoiaram a medida. O grupo argumenta que a postura enfraquece a posição da PL como oposição ao governo Lula.
Além disso, defendem que a reciprocidade em relação a Trump “vai piorar a situação”, apostando que a medida aumentará as tensões comerciais e poderá resultar em uma guerra comercial. O brasil, no entanto, foi um dos países menos prejudicados pela taxação imposta pelos EUA.
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