
Nesta sexta-feira (28), Daniel Alves foi absolvido pelo Tribunal de Justiça da Catalunha da condenação de quatro anos e seis meses por estupro. A decisão foi unânime e baseada na “insuficiência de provas”, conforme apontaram os juízes responsáveis. O caso envolvia uma acusação de uma jovem, após um episódio em uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022.
A sentença anulou recursos que pediam o aumento da pena. A promotoria solicitava nove anos de prisão, enquanto os advogados da vítima pediam uma condenação de até 12 anos. Ambas as solicitações foram rejeitadas com a decisão de absolvição, que também considerou nulas todas as medidas cautelares anteriormente impostas ao jogador.

Segundo os magistrados, a condenação anterior apresentava “lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições”. Para o juiz Manuel Álvarez e sua equipe, os elementos apresentados durante o julgamento inicial não sustentavam a acusação. Eles destacaram que a versão apresentada pela vítima divergia de forma relevante dos registros do caso.
A Justiça afirmou: “O que foi explicado pela denunciante difere sensivelmente do que aconteceu de acordo com o exame do episódio registrado. A divergência entre o que a queixosa relatou e o que realmente aconteceu compromete seriamente a fiabilidade da sua história”. A absolvição tem efeito imediato, e a promotoria não conseguiu reverter a liberdade provisória do atleta.
O jogador havia sido preso preventivamente em janeiro de 2023 e obteve liberdade após pagamento de fiança no valor de 1 milhão de euros.
Ele ainda teria que cumprir dois anos da pena, mas a decisão desta sexta encerra esse processo. Até o momento, nem Alves nem sua defesa comentaram publicamente.
A vítima e o Ministério Público ainda podem recorrer da decisão.
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