
Juan Guaidó foi ratificado na noite da segunda-feira (3) como o presidente interino da Venezuela. Com uma oposição dividida, Guaidó – que foi elencado ao posto para tentar derrubar o governo de Nicolás Maduro – enfrenta níveis de popularidade extremamente baixos. Em 2019 o político já havia se autodeclarado presidente interino do país, com apoio do Brasil, Estados Unidos, Colômbia e outras nações.
O parlamento, que se mantém o mesmo desde 2015, ignorou o resultado das eleições presidenciais de 2018 e as legislativas de 2020, prorrogando a permanência dos parlamentares até o ano de 2022. Guaidó “é uma espécie de Frankenstein político que fracassou”, declarou o presidente, que comanda o país e recebe, inclusive, apoio do exército nacional.
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Apoio dos EUA é importante para Guaidó
Apesar de bastante impopular na Venezuela, o presidente interino é apoiado por inúmeros países, cujo mais entusiasta são os Estados Unidos. Ainda na Era Trump, o presidente afetou a economia venezuelana com embargos e sanções, incluindo do petróleo, e entregou o controle dos ativos da Venezuela a Guaidó.
Com Biden o apoio dos EUA à oposição segue o mesmo, embora Guaidó esteja enfraquecido e enfrente disputas dentro do seu campo. A União Europeia lida com mais cautela com o presidente interino, mantendo também interlocuções diretas com Maduro.
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