Comprovantes apontam depósitos para familiares de pastores suspeitos

Atualizado em 25 de junho de 2022 às 23:54
Comprovantes mostram depósitos feitos em contas de parentes de pastores lobistas do MEC
Da direita para esquerda: presidente Jair Bolsonaro; ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro; pastor Gilmar Santos; e pastor Arilton Moura. Foto: Catarina Chaves / MEC

O caso de corrupção no MEC envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura ganhou desdobramentos. Foram enviados para a Controladoria-Geral da União novos comprovantes de depósitos realizados nas contas de familiares dos líderes evangélicos suspeitos. Os documentos foram enviados pelo empresário José Edvaldo Brito. A informação é da Folha de S.Paulo.

Quem recebeu o valor foi Wesley Costa de Jesus, genro do pastor Gilmar Santos. A quantia foi de R$ 17 mil em negociação de evento com a presença do então ministro da educação Milton Ribeiro, no interior de São Paulo. O pagamento foi feito no dia 05 de agosto de 2021. O depositante foi a empresa de dedetização Sime Prag do Brasil LTDA ME.

Segundo Edvaldo Brito, o depósito foi feito pelo empresário Danilo Felipe Franco, que realizou no mesmo dia, em seu próprio nome, outros dois pagamentos: R$ 20 mil para Luciano de Freitas Musse, ex-assessor do MEC e também R$ 30 mil para Helder Diego da Silva Bartolomeu, genro do outro pastor, Arilton Moura. Brito disse à CGU que pediu a Danilo para fazer os movimentos bancários.

Ainda segundo um parecer do Ministério Público, foi citado que “Danilo Felipe Franco realizou três transferências bancárias a pessoas ligadas ao pastor Arilton Moura, totalizando R$ 67 mil. Os três depósitos, para Wesley, Musse e Helder, somam R$ 67 mil”.

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