Apoie o DCM

Presidente de diretório do PSOL sofre ameaça de estupro coletivo em Cotia

Folha informa que, na noite de 9 de outubro, dois dias após o pleito que alçou Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) à segunda etapa da corrida presidencial, Vanessa Gravino, 40, foi abordada por um motoqueiro. O homem, não identificado, pediu que tivesse calma: não se tratava de um assalto. “Fica na sua no segundo turno ou então saberá o que é um estupro coletivo”, disse em seguida.

O ocorrido se deu em Cotia, cidade da Grande São Paulo pela qual Gravino disputou a prefeitura em 2016 e é presidente do PSOL há três anos.

“Não posso e não vou fazer acusações. Pode ter sido uma ameaça pela ameaça, assim como pode não ter sido. De qualquer maneira, ela é política pela construção da frase”, diz ela que é professora de história na rede pública estadual.

Alinhada ao seu partido, Vanessa Gravino está engajada publicamente na campanha a favor do candidato petista. O posicionamento é, para ela, fundamental. “Eu não poderia deixar de dizer nas redes e nos atos que o lado no qual estou não prega a violência contra mulheres, população negra e população LGBT.”

Por que a tônica da intimidação seria um estupro coletivo? “Querem nos calar usando aquilo que mais machuca a gente. Há, para além da ameaça política, uma carga de machismo e misoginia”, acredita.

(…)